Pelo menos cria precedente pra processar o Spotify.
Eu uso mais para achar livros antigos. Mas também tem e-books atuais, e esses precisam do Adobe Digital Editions, que é um sistema de aluguel de livros.
Impossível acreditar que o Discord é o que há de “melhor” no mercado, mas é verdade. O XMPP é legal, mas precisa de mais comunidades.
A cultura do Discord é muito ruim, é tipo um Twitter só que de mensagens instantâneas.
O Internet Archive é uma biblioteca muito boa para encontrar materiais antigos e alguns novos. Mesmo que pros novos precise usar o Adobe pra ter acesso a um ‘aluguel’ do livro.
Espero que dê tudo certo pra eles. Usei hoje inclusive.
Agora dá pra sentir falta de não lançar os próprios satélites ao espaço.
É, o pior é que essas empresas que começam como startups fazem sempre serviços pro governo. O que é péssimo. Tem exemplos de empresas que nasceram na UFRJ, aqui no Rio, que agora vivem desses acordos com governos.
É ruim porque uma divisão do governo, talvez a EMBRAPA ou a EMBRAPII, podiam fazer esse serviço. Criava uma pequena equipe que desenvolvesse esses aplicativos. Porque o QGIS e outros aplicativos open source (que provavelmente essas empresas vampíricas utilizaram) fazem a maior parte do trabalho. É uma rede muito grande que criou tecnologias que poderiam ser utilizadas diretamente pelo governo. Devem ter usado o OpenCV e o QGIS, mais uma WebUI, e aí já vira uma empresa que só serve pra sugar o reconhecimento e os recursos brasileiros.
No máximo uma organização sem fins lucrativos, também valeria pra melhorar a gestão da burocracia.
Não precisa de startup pra isso. Só tira o mérito do projeto.
Naturalizar o método dos serviços de streaming, é isso. É o Everything as a Service. Mas não tem como dar certo, na minha opinião. Independente de quantos produtos forem vendidos assim. Não sei quantas pessoas usam o Spotify e o Netflix, como anda esse mercado. Mas a qualidade dos filmes e da música deram uma caída com esses serviços. O modelo não dá certo, só no papel. Acho que até os entusiastas sabem.
O dia que os ebook readers incorporarem o LaTeX, vai ser outra coisa.
Vi um projeto no GitHub chamado im2Latex, que faz OCR de fórmulas escritas em LaTeX com uma precisão considerável.
O mercado dos ebook readers precisa evoluir, porque é muito útil mas é lento e difícil de usar como propósito de leitura geral.
Investir no epub e em outros meios de código aberto para a leitura é muito importante.
Quem sabe eu não consigo tirar essa ideia do papel até o ano que vem ainda e implementar o LaTeX em um epub. Seria algo muito interessante de ver acontecer e me traria um senso de autorealização muito legal.
Edit: esse mercado também precisa incorporar a proteção e a autopropriedade dos dados. Ou seja, ser mais anti-DRM e mais focado na posse dos direitos ao comprar um epub. Já comprei 2 livros no smashwords, e lá funciona um pouco como o bandcamp, você compra o livro e fica com os “direitos” de redistribuição. Mais claramente, você obtém um epub sem proteção DRM.
Tudo isso é muito interessante. Segundo o Glenn Greenwald, o Metrópoles é porta-voz do Alexandre de Moraes.
A forma que as coisas estão se desenhando, que era lado A/lado B e agora é lado C, lado D. O Twitter se tornando um espaço só para conservadores, um espaço para os que pensam igual ao Elon Musk. E outras alternativas com outras culturas.
Isso contradiz muito dos “princípios” que eram seguidos antigamente. Quando se fazia um desenho para incluir todos e se defendia, em particular, os princípios estadunidenses e que essas empresas representariam o interesse dos EUA.
E agora, os governos caçam abertamente essas empresas e outras. E os EUA se contradizem ao banir o Tiktok. É tudo muito interessante. É um tempo especial.
Eu lembro que as pessoas demoraram a sair do Windows 7 pro 10 também. Será que era só 5% que tinha em 2020? Realmente não dá pra entender muito a estratégia da Microsoft, mas nos últimos 10 anos ela saiu de menos de 1 trilhão de dólares de valor de mercado para mais de 3 trilhões, então devem saber o que estão fazendo.
O artigo diz que a Microsoft vai investir em IA. Não sei. Me parece que eles estão apostando em uma repressão mais franca quanto aos outros Sistemas Operacionais e a ARM agora planeja entrar forte no mercado de PCs. Pode ser que tenham planos nefastos para garantir a monopolização do mercado da Internet e dos computadores.
Eu prefiro acreditar que o Linux ficou mais forte com o tempo e que um vendaval causado pela Microsoft não venha a trazer danos claros, mas vamos ter que ver como as coisas vão ficar.
Desde o impeachment da Dilma, eu acompanho o Congresso Nacional com algum interesse. Mesmo que as redes sociais já existissem naquela época, o efeito era muito menor. Desde que acompanho, o Congresso Nacional sempre teve esse clima de bagunça, que os deputados fazem piadas uns com os outros para fazerem pouco caso do que o outro está dizendo. Talvez funcione assim na esfera pública e acabar com isso totalmente não seria a melhor coisa a fazer, mas está lá.
Acho também que existem menos pessoas fazendo conteúdo interessante do que pessoas querendo assisti-los. Muitas pessoas só conhecem e estão presas às maiores plataformas, sem conhecer o que outros lugares podem oferecer. Isso exige infraestrutura, que exige dinheiro, mas também acredito que com a popularização dos códigos e agora com a IA essa barreira esteja muito mais baixa.
Mesmo que plataformas como Youtube, X e Facebook queiram fazer acreditar que têm todo o conteúdo e toda a plataforma do mundo, isso não é verdade. Os algoritmos são geridos para expulsar a maior parte das pessoas que produzem conteúdo e tornar permanente as ideias que as plataformas querem trazer, com objetivos escusos como fazerem as pessoas exporem sua vida ao máximo, como funciona no Facebook.
A luta contra essas plataformas é com outras plataformas. Mesmo que a aderência seja baixa, isso cria uma comunidade de muito valor, atual ou para o futuro, e também mais distante dos interesses das grandes empresas.
Comunidades criadas com interesses empresariais - como acontece muito no Brasil - também não têm muito valor, ao meu ver. O ideal seria que as Universidades brasileiras estivessem na ponta do crescimento e da formação de tecnologia do Brasil. Existem empresas que foram incubadas em Universidades brasileiras, mas a capacidade está muito aquém do potencial. As Universidades brasileiras formarem sua própria tecnologia e identidade é fundamental.
No caso das redes sociais, não tenho dúvidas que é uma espécie de síndrome de estocolmo.
Mas no caso de Windows e Google, é um enjaulamento forçado.
O Windows tem adoção muito grande de mercado. Ou seja, pra trabalhar precisa desenvolver algo que funcione no Windows (já tive casos de código Java funcionar no Linux e não funcionar no Windows, por exemplo).
No caso da Google, muitas pessoas só tem dinheiro e possibilidade de comprar um celular, sem entender o encanto de ter um computador de verdade.
Finalmente, eu espero que a cultura dos PCs (suporte a múltiplos sistemas operacionais e modularidade na construção) chegue aos celulares, e não que a cultura dos celulares (anúncios toda hora, preso ao suporte da empresa que fabricou o celular) chegue aos PCs.
Acho que o problema é nas baterias de lítio. Tenho visto muitas notícias falando de incêndio por causa das baterias de lítio. Ontem foi um cachorro que botou fogo em uma casa nos EUA por causa de bateria de lítio. Segundo uma notícia que vi hoje, dizem até que as baterias de chumbo (as que os carros possuem hoje) são melhores.
Usei ele no perplexity.ai (o uso era fechado ao Brasil ainda). A qualidade é similar ao ChatGPT e melhor que o Gemini.
Muito difícil tomar na mão as tecnologias. O modelo de organização sem fins lucrativos como o Linux e o Mastodon parecem funcionar, mas não há como negar que a influência gera um certo poder pras plataformas que, por consequência, começam a fazer parte de acordos e parcerias com outras empresas. O modelo de crowdfunding e patrocínio são os mais comuns pra esse tipo de iniciativa. Mas, realmente, eu acho que o modelo de corpo de direção e investidores - com foco na aquisição de fundos e valorização das ações - deveria ficar no passado. As Big Techs mostram como funcionar assim gera um produto com menos valor e muito mais voraz na relação com o cliente.
Planck units are the smallest packets of something, which is called quanta. Planck discovered he could get more accurate measurements if he separated the energy from radiation in small packages, which proved useful for other theories later.